Você já pensou em “viver na horizontal”? Trabalhar e estudar na cama, passando o dia inteiro nela, fazendo apenas atividades que não exijam que você esteja em outro lugar ou posição. Essa é a realidade de muita gente adepta de uma nova tendência viral de comportamento.
Essa tendência é “Bed rotting” e significa “apodrecimento na cama”. Mais uma vez a prática viralizou em função da Geração Z, que com a ajuda do TikTok, fez com que os vídeos sobre essa rotina virassem uma trend e uma realidade para muita gente.
Basicamente a tendência significa viver na horizontal mesmo. A pessoa acorda, vai ao banheiro, faz um café da manhã e volta para a cama. Isso funciona para pessoas que trabalhem no regime de home office.
Em seguida, a pessoa não deixa a cama para mais nada. Almoça na cama, e passa o dia por ali lendo, vendo série, trabalhando, se atualizando nas redes sociais ou até mesmo fazendo absolutamente nada. Por mais que isso possa parecer uma coisa boa, existem vários riscos para quem segue a prática.
Kati Morton, terapeuta que tem um canal no YouTube com mais de 1,5 milhão de inscritos, explicou em um vídeo sobre os riscos da tendência. Para ela, a principal preocupação é a semelhança entre o “bed rotting” excessivo e os sintomas de depressão.
Ela enfatiza que o desejo de passar tempo excessivo na cama e evitar atividades diárias é frequentemente um sinal de depressão. Os riscos maiores dessa tendência são padrões de sono disruptivos e os problemas de saúde física com a inatividade prolongada, que pode levar a fraqueza muscular, dores nas costas e aumento do risco de coágulos sanguíneos.
Além disso o isolamento social também é preocupante. Retirar-se das atividades diárias pode levar a sentimentos de solidão e desconexão. Isso faz com que aconteça uma diminuição da motivação, afinal quanto mais tempo se passa na cama, mais difícil se torna engajar em atividades normais.
Embora passar o dia na cama possa proporcionar alívio temporário, o “bed rotting” excessivo pode exacerbar sentimentos de tristeza, ansiedade ou inutilidade a longo prazo.
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