Um requerimento assinado pelos vereadores Estela Almagro (PT), Márcio Teixeira (PL), Júnior Lokadora (Podemos), José Roberto Segalla (União Brasil) e Emerson Construtor (Podemos) pede ao presidente da Câmara, vereador Marcos de Souza (MDB), a remessa da representação por quebra de decoro contra Luiz Eduardo Borgo (Novo) à Comissão de Ética da Casa em vez de ser analisado pelo plenário do Legislativo.
“A imagem do agente político exige postura que dignifique o cargo público, visto ser o parlamentar legítimo representante do povo. Tão logo, o uso das palavras ofensivas pelo vereador aos participantes da sessão fere a razoabilidade da dinâmica que fundamenta a urbanidade”, diz o documento protocolado nesta quarta-feira (12).
Apesar disso, o requerimento ressalta que a competência para analisar denúncias por quebra de decoro parlamentar é da Comissão de Ética.
O pedido dos cinco vereadores faz parte de uma articulação da vereadora Estela Almagro (PT) para evitar o que chama de banalização de mandatos.
“Desde o momento em que se tornou público o primeiro pedido já cuidei de manifestar aos pares da casa quanto à inoportunidade de eventual aprovação do pedido, manifestando desde o início a necessidade de provocação da Comissão de Ética”, afirma a parlamentar mais votada e única mulher da atual legislatura com 21 vereadores.
Em nota à imprensa intitulada “mais uma vez é hora de cautela e responsabilidade”, a petista afirma que a Câmara infelizmente volta aos holofotes da política e da imprensa e, lamentavelmente, não é pelo debate de nenhum tema político estruturante, orçamentário ou acerca do futuro da cidade”.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) é formada por 11 vereadores: Sandro Bussola (Presidente) e mais 10 membros: Arnaldo Ribeiro; Cabo Helinho; Pastor Edson Miguel; Estela Almagro; José Roberto Segalla; Julio César de Sousa; Luiz Eduardo Borgo; Natalino da Pousada; Pastor Bira e Júnior Rodrigues.
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