A escassez de profissionais tem levado empresas, especialmente do setor supermercadista, a buscar alternativas para preencher vagas de emprego. No Espírito Santo, sete redes de supermercados já contratam detentos do sistema prisional, que cumprem penas no regime semiaberto, para atuarem em diferentes funções.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também anunciou o lançamento, em maio, de uma plataforma voltada à contratação de egressos do Exército. Outras ações incluem programas de inclusão para pessoas com mais de 50 anos e refugiados.
Há 357 mil vagas abertas em supermercados de todo o país. Empresários relatam dificuldades em preencher essas vagas, já que muitos jovens têm buscado jornadas mais flexíveis e salários mais altos, o que afasta esse público dos cargos operacionais no varejo.
O vice-presidente da Fecomércio-ES, José Carlos Bergamin, apontou que a redução no número de jovens ingressando no mercado torna a situação mais crítica. “Os detentos ajudam a suprir essa demanda, e o Senac tem atuado na qualificação. Em geral, são jovens, e essa é uma forma de reinserção.
Para o empresário do setor, José Henrique Neffa, também é viável adotar programas voltados à contratação de refugiados e imigrantes. “Países da Europa e os Estados Unidos usam essa mão de obra, e podemos dar oportunidade a eles também”, disse.
Fonte: Tribunaonline
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