A criação da Polícia Municipal de São Paulo, alterando o nome da Guarda Civil Metropolitana, cria uma força que já supera o efetivo da Polícia Militar de dez estados brasileiros.
O efetivo hoje da GCM, que passa a se chamar “Polícia Municipal” é de 7.341 agentes, o que supera os números de policiais do Acre, Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
Os dados sobre o efetivo da nova força foram fornecidos pela prefeitura de São Paulo. O secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando, disse que só neste ano, 500 agentes reforçaram os quadros da corporação.
O efetivo da polícia da capital paulista, no entanto, não se aproxima do número do estado, uma vez que a Polícia Militar de São Paulo tem 80 mil policiais de acordo com os dados do ‘Raio-x das forças de segurança pública no Brasil’, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A mudança do caráter das guardas municipais para polícias com ações ostensivas recebeu o aval do Supremo Tribunal Federal em fevereiro, num julgamento de repercussão geral.
Diversas cidades tem feito a conversão. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1.261 cidades brasileiras tinham guardas municipais em 2022, com efetivo total de 85 mil agentes.
Neste ano, os guardas da GCM, que passam a ser “policiais municipais” passarão a atuar mais diretamente nas escolas, num projeto piloto elaborado em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
A corporação tem hoje 610 viaturas e 220 motos. A expectativa é comprar, ainda neste ano, mais 50 carros elétricos para os policiais municipais.
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