O papa Francisco recebeu em audiência na sexta-feira (10) os promotores do projeto Escolas de Vida, inspirado no Pacto Global pela Educação. “Somente restaurando a centralidade da pessoa humana seremos capazes de construir uma sociedade verdadeiramente justa e solidária, especialmente para os jovens”, ressaltou o pontífice.
Uma educação “humanizada”, assim a definem os fundadores do projeto. Uma educação “que não se limita a transmitir conhecimentos, mas que procura formar homens e mulheres capazes de compaixão e de amor fraterno”, observou o Papa em seu discurso, aos responsáveis pela iniciativa.
Acolhendo todos com suas fragilidades, disse Francisco, “vocês encarnam aquela Igreja em saída que muitas vezes desejei, uma Igreja aberta e acolhedora, capaz de estar perto de cada um, de curar as feridas de quem sofre, de acariciar com ternura quem é privado de afeto e de levantar quem se encontra caído no chão. Os jovens, em particular, apesar de suas limitações, são ricos de um potencial insuspeito. Somos chamados a criar espaços nos quais eles possam se expressar plenamente”.