O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que defende a regulação das mensalidades cobradas pelas instituições de ensino superior privadas de medicina no País para não ocorrerem “cobranças abusivas.
“Vamos lembrar que mais de 80% do ensino superior do País é privado. Então, nós precisamos ter uma boa estrutura para regular isso, para monitorar, para acompanhar a qualidade disso. Inclusive para saber por que determinadas faculdades de medicina cobram R$ 15 mil, outras cobram R$ 8 mil, outras R$ 10 mil. Precisamos ter algumas regras mais claras em relação a isso”, disse o ministro.
A declaração do ministro aconteceu em coletiva durante o Encontro Anual Educação Já 2025, promovido pelo Todos Pela Educação, na capital paulista, nesta quinta-feira, 13. Convidado em painel do evento, o ministro fez um balanço do Ministério da Educação (MEC) dos últimos dois anos e comentou sobre as perspectivas até 2026.
Atualmente, as faculdades têm autonomia para definir as mensalidades cobradas aos alunos. As instituições de ensino, no entanto, precisam justificar os aumentos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao MEC.
Financiamento das mensalidades
Santana defendeu a regulação após ser questionado sobre a possibilidade de aumento do teto de financiamento de mensalidades e taxas cobradas no curso de medicina. A respeito disso, o ministro pontuou que a pasta “já permitiu o Fies Social 100%” para estudantes de baixa renda e que aumentou o teto de medicina em 2023.
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