Justiça prorroga prisão temporária por mais 5 dias dos presos no caso da APAE-Bauru

A Justiça atendeu ao pedido da Polícia Civil e determinou mais cinco dias de prisão temporária para os oito presos na Operação APAE-Bauru. Eles são suspeitos de cometer os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O inquérito é conduzido pelo delegado Glaucio Stocco, titular do Seccold.

A prorrogação da prisão temporária complementa os primeiros cinco dias de detenção, permitindo que os policiais civis avancem na investigação sem interferências ou prejuízos causados pelos suspeitos.

São eles Diamantino Passos Campagnucci Júnior e Ellen Siuza Rocha Lobo, cunhado e irmã de Claudia Lobo, a filha de Cláudia, Letícia da Rocha Prado Lobo, Renato Tadeu de Campos, policial militar aposentado, Maria Lúcia Miranda, ex-contadora e coordenadora financeira da Apae Bauru, Pérsio de Jesus Prado Júnior, ex-marido de Claudia Lobo e pai de Letícia, Renato Golino, ex-coordenador financeiro da Apae, e o empresário Felipe Figueiredo Simões.

Segundo o delegado Glaucio Stocco, as investigações do Seccold começaram a partir da análise de planilhas do computador de Claudia Lobo. Muitas pastas foram colocadas na lixeira e, depois, excluídas de lá dois dias depois do desaparecimento dela (6 de agosto).

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (4), o ex-presidente da Apae Roberto Franceschetti Filho desviou cerca de R$ 5,8 milhões da entidade, em cinco anos. Já a secretária-executiva Cláudia Lobo retirado R$ 1,8 milhão dos cofres da associação, no mesm