Caso Cláudia Lobo: ex-funcionário da Apae-Bauru é indiciado por dois crimes

O ex-funcionário do almoxarifado da Apae-Bauru, Dilomar Batista, foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de ocultação de cadáver e fraude processual no caso Cláudia Lobo.

Ele confessou os dois crimes e colaborou com as investigações, de acordo com o delegado Cledson do Nascimento, titular da 3^ Delegacia de Homicídios do Deic.

No inquérito concluído nesta semana, o delegado também indiciou o ex-presidente da Apae, Roberto Franceschetti Filho por homicídio triplamente qualificado em decorrência da morte da secretária-executiva da entidade, Cláudia Lobo.

Dilomar Batista é amigo de infância de Roberto Franceschetti e foi contratado por ele para trabalhar na Apae-Bauru no dia 1° de abril de 2024. Seu depoimento foi apontado pela Polícia Civil como crucial para as investigações

Dilomar disse à polícia ter sido acionado por Roberto para auxiliá-lo a esconder o corpo de Cláudia e afirmou que foi ameaçado pelo então presidente da entidade no dia 6 de agosto, data em que Cláudia Lobo foi vista pela última vez e que, para a Polícia Civil, ela perdeu a vida.

Em nota, os advogados de defesa de Roberto Franceschetti – Vanessa Mangili, Leandro Pistelli e Lucas Martins – reafirmaram a inocência de seu cliente e garantiram que ele tem colaborado integralmente com as investigações, visando o esclarecimento dos fatos.