Audiência Pública na Alesp aponta problemas na BR-153

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sediou, nesta quinta-feira (15), uma audiência pública para apurar problemas do trecho paulista da BR-153 e debater a duplicação da rodovia. O evento foi promovido pela deputada estadual Dani Alonso (PL), em parceria com o deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), e recebeu diversos representantes dos municípios da região e da concessionária Triunfo Transbrasiliana, responsável por administrar a via. Ao todo, a rodovia passa por 22 cidades do estado, ligando Icém a Ourinhos.

“Essa é uma luta que tem mais de dez anos. O número de acidentes que vemos na BR-153 é muito grande. A população clama pela duplicação e por melhorias nessa via que é conhecida como a ‘rodovia da morte’. Fizemos várias manifestações e estamos aqui hoje para cobrar providências da concessionária e do Ministério Público Federal para que nos ajudem nessa luta pela segurança da nossa população e pelas vidas que trafegam nesse trecho”, manifestou Dani Alonso.

Em resposta aos problemas levantados pelos parlamentares e por prefeitos e vereadores da região, Roberto Paulo Hanke afirmou que caminhões com excesso de peso têm danificado a via e prejudicado a manutenção do asfalto. “Nós estamos reclamando para Agência Nacional de Transportes Terrestres a inexistência de balanças para a pesagem de veículos. Sou novo na empresa e não sei bem o motivo que levou a agência a autorizar a retirada das balanças, mas isso foi extremamente prejudicial para o pavimento. Isso tem causado um sobrecusto muito grande para a concessionária, porque não estava prevista a restauração de toda a pista velha”, defendeu o diretor-presidente.

Representando o Ministério Público Federal (MPF), o procurador da República, Antonio Marcos Martins, que trabalha em Ourinhos, disse que não pode afirmar se haverá o rompimento da concessão. “Existe uma manifestação da ANTT falando que existem várias transgressões ao contrato e que isso pode redundar em um procedimento cuja a objetividade seja a caducidade, mas isso não está no âmbito do MPF”, explicou.

Fonte: Alesp  diariodobrasiltv