A vereadora bolsonarista Sonaira Fernandes, líder do PL na Câmara Municipal de São Paulo, apresentou um projeto de lei para proibir qualquer tipo de atendimento médico-hospitalar de bonecas do tipo “bebê reborn” em unidades pública ou privadas de saúde no município.
Os “bebês reborn” são bonecos hiper-realistas feitos artesanalmente que viraram febre nas redes sociais nas últimas semanas.
O texto prevê uma multa administrativa de até R$ 10 mil em caso de reincidência e a comunicação imediata ao Conselho Regional de Medicina quando constatada a participação de médicos ou profissionais da saúde no “atendimento indevido.
Na sessão plenária desta semana, Sonaira, que já foi secretária da Mulher do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), subiu na tribuna para falar do assunto. “As pessoas estão até simulando o parto dessas bonecas. Estão chegando a um nível de loucura que estão levando esses ‘bebês’ para acompanhamento de pediatra”, disse a parlamentar.
Na justificativa ao projeto, a vereadora afirmou que, nos últimos meses, têm-se multiplicado “episódios públicos e notórios, inclusive com ampla divulgação nas redes sociais, de indivíduos conduzindo tais objetos inanimados a hospitais, exigindo triagem e atendimento como se fossem seres humanos reais”.
“Essa prática não apenas fere o bom senso, mas representa um grave desvio de finalidade dos serviços de saúde, impactando diretamente a eficiência da rede e a prioridade no atendimento de quem de fato necessita de cuidados médicos”, argumenta Sonaira.
O “hype” em torno do tema tem gerado proposições de projetos de lei pelo país. Na Câmara dos Deputados, um PL apresentado por Zacarias Calil (União Brasil) propõe a aplicação de multa para quem tentar qualquer tipo de atendimento ou prioridade para bebês de colo utilizando os bonecos hiper-realistas.
Fonte: Metrópoles
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