“Quantos cireneus carregam a cruz de Cristo! Somos capazes de reconhecê-los?”, questiona Francisco na homilia preparada para o Domingo de Ramos e lida na celebração na Praça São Pedro pelo cardeal Sandri. O Pontífice reflete sobre a figura de Simão de Cirene que de “modo inesperado e perturbador” acabou sendo “envolvido na história da salvação. O convite é para escolher a melhor forma de “levar a cruz durante a Semana Santa: não ao pescoço, mas no coração.

A Praça São Pedro deste Domingo de Ramos acolheu cerca de 40 mil pessoas para fazer memória à entrada do Senhor em Jerusalém e rezar a Santa Missa presidida pelo cardeal argentino Leonardo Sandri, vice-decano do Colégio Cardinalício – uma decisão do Papa Francisco que só se fez presente ao final da celebração, por causa do período de convalescença na Casa Santa Marta.
A comemoração da entrada festiva do Senhor em Jerusalém precedeu a missa, cujo trecho do Evangelho narrou a história da sua Paixão. Os ramos de oliveira, símbolo deste domingo (13/04), após abençoados foram levados em procissão do centro da Praça para o Sagrado por centenas de pessoas, entre cardeais, bispos, sacerdotes e leigos para iniciar a Liturgia da Palavra da celebração eucarística.
A homilia para a missa de Domingo de Ramos, solenidade que abre as celebrações da Semana Santa, foi preparada pelo Papa Francisco e lida pelo cardeal Sandri, prefeito emérito do Dicastério para as Igrejas Orientais. O Pontífice refletiu sobre a figura de um “desconhecido”, “cujo nome entra inesperadamente no Evangelho: Simão de Cirene”. Francisco reforçou que, de “modo inesperado e perturbador”, esse homem acabou sendo “envolvido na história da salvação.
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